terça-feira, 5 de março de 2013

Amor e perfeição ...

E uma noite, deitada em meu peito você me perguntou... -Porque você me ama?
Respiro fundo olho no brilho de seus olhos em meio à meia luz, “recordo que não sei falar dos meus sentimentos”, mas deixo as palavras saírem...
Te amo pela cor do seu cabelo, pela maneira de como você meche nele, de como ele fica bagunçado quando fazemos amor.
Te amo pelo brilho dos seus olhos mesmo no escuro, o sorriso dele ao me encontrar.
Te amo só de olhar sua boca e esses lábios que me chamam. Ah e que sorriso lindo e feliz quando, eufórica, ganha um elogio.
Amo como você fala de amor.
Amo sua pele, a suavidade dela e a macies que me acaricia em cada encontro, amo suas mãos o cheiro do seu corpo e seu brilho reluzente que me convida.
Amo cada abraço, que me busca e me aperta amo sua coragem de mulher e suas loucurinhas de amor. Amo sua espontaneidade e o modo de como fala de seus amores e amigos.
Te amo por suas atitudes. Quando você chega, te amo mais ainda. Amo como se movimenta como anda.
Pensando bem eu só te amo por você estar vivendo o simples fato de completar minha vida.
Amo cuidar de você mesmo quando você diz não e reclama.
Por segurar minha mão, por olhar nos meus olhos, por me colocar em seu colo, por se preocupar comigo, por dividir comigo momentos que me levam a lugares tão mágicos que de lá não queria voltar...
Dizer eu te amo é tão injusto e incompleto que às vezes dói...
Porque eu te amo com palavras que eu nem sei se existem, eu te amo com um sentimento que eu nem sei como demonstrar.
Eu te amo pelo simples fato de ser e nem ter obrigação com amor e sim comigo porque não sei viver se não for te amando.
Injusto comigo mesmo, esse amor que me encanta e não me deixa irradiar o brilho e felicidade que você faz sentir.
Mas isso não vou chamar de amor perfeito...
Porque não conheço perfeição que se compare ao amor.

quarta-feira, 20 de fevereiro de 2013

Viver só doi pra quem vive.

Às vezes, porem não raro, temos vontades do desconhecido... Olhamos para traz e pensamos: “se eu tivesse tomado o outro caminho? Como seria?”.
Constantemente nos arrependemos do realizado ou não realizado.
Voltado ao pensamento de que cada escolha reflete uma renuncia, criamos em torno de nossas vidas um paralelo de imaginação inigualável.
O outro lado da historia não se revela em apenas um... Em tudo que pensamos existe uma visão tridimensional ou até maior? “a nossa vontade, o ideal a ser seguida, a decisão que não gostaríamos de seguir e a história contada por terceiros”.
Fato é que, gostaríamos das respostas antes das perguntas.
Talvez sabendo o final, saberíamos a melhor conduta a ser tomada.
E a grande questão permanece...
Qual o próximo passo? Ele é seguro e trará bons resultados? Ou novamente vou errar?
Viver só dói pra quem vive.

quarta-feira, 10 de outubro de 2012

...alias nem soa como final !!!


Tudo isso estava bem aqui. E o que era importante estava aqui o tempo todo.
Relendo meu livro de memorias, acabei encontrando um bom espaço pra refletir meus últimos dias.
Dose dupla pra mim, de meus remédios e de um bom whisky.
Sobrevoei alguns ninhos, parei ali por algumas horas, mas nada de novo.
As memorias do equilíbrio que enterrei em meu peito, estão sendo uma nova escola pra mim.
Preenchi alguns vazios com novos porta-retratos, fotos de dias de gloria.
É simples, mas não e fácil.
A euforia, novamente, não funciona mais, novas descobertas atraem novas decepções.
A solidão parece ser a unica resposta, no escuro, tudo parece ser mais claro.
Pensar que " nada mais importa " deixou de ser um cliche da minha infancia...
Assombrado por velhos demonios, escravo de memorias recentes e fugitivo da verdade, passo horas olhando meus olhos no espelho, tentando ver o futuro... sei que não da pra mudar a historia mas quem sabe escrever um novo final.
Que alias nem soa como final...

segunda-feira, 11 de junho de 2012

...nem pareço eu mesmo, ainda não...

Recortei pedaços de minhas musicas favoritas, de anos em que nem vivi, colei em dias cinzentos, rasguei meus mapas... Não estou perdido só estava cansado de procurar. Permiti-me um caminho novo. Achei um novo horizonte, ou dois, onde os dias têm amanhecido ensolarados e frescos.
Talvez um novo ninho? Não sei, mas tenho sonhos de que seja.
Minha sede de paz tem sido saciada por novas aguas...
Mais uma vez, a fera dentro de mim jaz adormecida.
Um novo perfume no ar, se você estiver bem vou estar também, o plano era esse não era?
Tenho estado sóbrio por mais de meia hora, não sei como você fez isso, mas fez.
Tenho repetido palavras que tinha abandonado em meu velho baú.
Velhos amigos, velhas musicas, meu velho violão e um novo acorde!
18 dias ou 18 horas já não importam mais, um minuto faz falta e a verdade faz toda a diferença.
Caminhava livre em meus pensamentos e tropecei em sentimentos presos, posso tomar mais um café, se a vida deixar. Sinto me resgatado de uma tormenta, mas deixar esse mundo não tem sido fácil.
Não planejei ser descoberto... Mas você...
Às vezes e só às vezes isso acontece. Não tenho planos e esquemas, nem estou sendo metódico, nem pareço eu mesmo, ainda não...

quinta-feira, 12 de abril de 2012

Solidão que nada ...


Os dias já não estão iguais os de minha doce infância, onde o ódio não tinha gosto de mar, alias muitas coisas se resumiram em lagrimas, más não tinham nomes ainda.

A caneta e o papel acharam seu caminho de casa e de encontro a mim novamente.

Meu amigo de 6 cordas, insiste em me olhar mudo, não canta mais as coisas do meu coração.

Descobri que posso não estar totalmente lucido. E de repente meu livro tem historias de horror que só eu não me lembro de telas escrito.

Porque não eu? Poderia sim ser capaz de fazer diferente, mas eu não sei dizer eu te amo!!!!

Minha deusa agora chama Sanidade, e ela e simples, mas não é fácil.

Muitas opções só me levaram a indecisão e dentro de mim vivo trancado, iludido, perdido em palavras que são apenas o rascunho de uma vida sem sentido.

De lua em lua procuro um bem estar que não tem nome. A próxima noite poderá sempre ser a ultima noite de sofrimento, e mesmo com frio não sei mais oque pensar.

Mas não paro. Nessa estrada, só tenho tempo pra um café e uma dose de você.


Nilson Nascimento.

quinta-feira, 22 de dezembro de 2011

Um café por gentileza ...


Onde estava tudo isso, todo esse tempo, onde estavam meus olhos e onde esta você agora além de aqui dentro de mim?

Tanta historia e uma multidão de vazio me consome, só aquele sorriso me faz crer que o dia valeu a tortura de estar lucido louco frio implacável domável decepcionante e decepcionável tudo em um só segundo porque de tantos anos apenas uns três segundos foram controláveis.

Meus remédios estão com seu prazo de validade vencido, ou simplesmente perderam o efeito.

Agorofobia me faz companhia, sem os extremos de minha patologia, me sinto perdido a procura de um ninho.

Foram tantos dias de fúria e de paz, que já não sei qualificar esse estado de equilíbrio, ébrio, que me acalanta e me encanta e tanto me encanta quanto ofusca com esse brilho em que no meu peito jaz.

Vazio perturbador, sem fúria, sem calor.

Simplesmente não tão simples assim.

Minoritariamente não tão pequena.

Os dias passaram e onde estou agora?

Continuo caminhando numa fria chuva de um mês qual quer? Ou isso é apenas parte do jogo?

Mais um café pra mim, por favor...


nil"Hermano"brown

quarta-feira, 26 de outubro de 2011

Não esqueci de você ... apenas não me lembro agora!!!

Não lembro quando foi nosso ultimo beijo nem o que falamos na ultima ligaçao !
Não lembro porque você me fez sorrir pela ultima vez...
Apenas não lembro.
Não lembro do ultimo abraço, do cheiro do seu perfume nem do nome dele.
Não lembro do toque da sua pele em mim.
Mas não consigo tirar do coração a primeira vez que te vi...
Da roupa que usava, do brilho dos seus olhos do ar curioso...
De nosso primeiro beijo, de nossa primeira briga, de nossa primeira reconciliação...
Lembro bem de como foi o ultimo dia, e o quanto foi sofrido.
Fui mais teu amante que teu amigo...
Ainda lembro da nossa primeira viagem, da nossa alegria em viver .
Lembro do nosso primeiro desespero e da felicidade que ele trouxe depois.
Não lembro do nosso ultimo beijo, do nosso ultimo jantar, nem da ultima garrafa de vinho.
Não lembro porque chorei nem porque sorri.
Só lembro que quanto mais esqueço mais sinto saudade.
E quanto mais sinto saudade pra mais longe quero ir...
Quem sabe você também foge pra la .